Luz de velas, salão clássico, piano, violino e boa comida. Onde encontrar esse clima romântico no Rio de Janeiro? A resposta é Casa Julieta de Serpa, que abriga o restaurante e bar Julieta, num palacete original de 1920 na Praia do Flamengo. Entrar ali é mergulhar no século XVIII, com direito a vitrôs e parquets trazidos da França e, felizmente, bem conservados pelo educador e antiquário Carlos Alberto Serpa de Oliveira, proprietário do imóvel desde 2002.
Apostamos no jantar romântico da casa, oferecido às sextas-feiras, com piano e violino ao vivo. Antes de começar, fizemos uma parada obrigatória no Julieta Bar, premiado pelos drinques do mixologista Daniel Milão. Logo na chegada, Daniel nos recebeu com sorriso largo no rosto e ofereceu a carta de drinques. Preferimos ouvir o expert e aceitamos suas sugestões. Apostamos no “Canarinho”, mistura de cachaça Leblon, cointreau, infusão de caju com baunilha, limão tahiti (R$ 33) e o “Fashion Cocktail”, um mix de calvados, St Germain, shrub de framboesa, prosecco Martini (R$ 43). Começamos com chave de ouro.
Depois de tomar os drinques e conversar um pouco com Daniel, partimos para o salão principal, que mistura o estilo francês do século XVIII com telas de Kazuo Wakabayashi e Carlos Vergara, além de esculturas de Bruno Giorgio e Ascanio MM. O espaço com 300 metros quadrados é realmente impactante, com lustres, espelhos e mesas da época. O tempero especial vem da música, com um repertório ora clássico, ora brega. Mas o amor é um pouco assim, não é mesmo?
O menu romântico oferece entrada, principal e sobremesa a R$ 125. É assinado pelos chefs Álamo da Silva e Vanderlei Lopes, na casa há cinco e 12 anos, respectivamente, e pelo pâtissier Michel Souza da Silva. Decidimos variar as escolhas para maximizar as provinhas. Começamos com folhado de cogumelo com camarão, que estava levíssimo e maravilhoso.
SERVIÇO